sábado, 11 de abril de 2009

Páscoa: Festa Judaica? Festa Crista ? Festa Pagã ?

A Páscoa foi instituída por Deus. A história da primeira Páscoa está registrada em Êxodo 12.

A Páscoa foi um livramento de Deus ao povo hebreu. Quando o Senhor resolveu libertar o povo hebreu da escravidão egípcia, que já durava 430 anos, escolheu o líder Moisés para tal empreitada.

Como Faraó não permitiu a saída do povo, o Senhor derramou pragas sobre o território do Egito. A última das pragas foi a morte dos primogênitos, tanto de animais como dos homens.

O anjo do Senhor passaria sobre todas as casas egípcias matando o filho mais velho. Para livrar os israelitas dessa mortandade, Deus mandou que todas as famílias hebréias sacrificasse um cordeiro sem defeito e pegasse o sangue do animal e pintasse as portadas das casas. Os moradores da casa deveriam comer a carne do animal assada, misturada com ervas amargosas (estas simbolizavam os anos de sofrimento no Egito), antes do amanhecer do dia. O sangue seria o sinal para que o anjo destruidor passasse por cima daquela casa marcada e poupasse o primogênito ali residente.

Quando Deus executou essa última praga, Faraó resolveu libertar o povo de hebreu da escravidão. Além da liberdade, o povo recebeu muitos presemtes dos egípcios para que não saíssem de mão vazias.

Como lembrança desse fato miraculoso, o povo deveria realizar uma comemoração anual.

A Páscoa tinha um valor simbólico, mostrando para os judeus a importância do sangue na remissão do povo de Deus. Aquele cordeiro apontava para Cristo que deveria ser sacrificado em lugar dos pecadores (Jo 1.29).

Para confirmar essa verdade, muitos séculos depois, Jesus foi morto por ocasião das comemorações da Páscoa.

Mas aí vem a pergunta que não quer calar: os cristão devem comemorar a Páscoa? A resposta é não!

A Páscoa era uma festa judaica. Ela apontava para frente, ou seja o Cristo que seria morto como um cordeiro. Hoje, já temos o que é verdadeiro: o Cordeiro de Deus já foi morto na cruz. Paulo diz que "Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós" (1 Coríntios 5.7).

Para comprovar o que estou dizendo, o próprio Jesus ensinou que deveríamos relembrar sua morte na celebração da Santa Ceia. Nesta solenidade são usados dois elementos: o pão e o vinho. O primeiro simbliza o corpo de Cristo rasgado na cruz. O segundo, o seu precioso sangue derramado para nos purificar dos nossos pecados.

Se já foi instituído um cerimonial para a morte de Cristo, o Cordeiro de Deus, para que continuar se comemorando a morte de um cordeiro comum?

Quanto à Páscoa comemorada hoje, oque ela tem com a páscoa judaica? O que ela tem com a Santa Ceia?

Não faz alusão ao cordeiro, nem muito menos, às ervas amargosas. Também não lançam mão do pão e o vinho.

O que se usa, hoje, é o coelho e o ovo. Esses dois elementos, na mitologia pagã, representam a fertilidade, ou seja, a reprodução animal (que vem do sexo). Isso é paganismo puro.

Na verdade, essas comemorações que as pessoas chamam de Páscoa se constituem em uma afronta à santidade de Deus e uma zombaria ao sacrifício de Cristo. Cristo veio para purificar a humanidade do pecado. A Páscoa pagã faz apologia ao sexo livre, ou seja, o aumento do pecado.

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